Com a intenção de corresponder às demandas, está para surgir uma nova geração de conexões mobile conhecida como 5G. Dessa maneira, essa nova tecnologia promete causar impacto e atender às necessidades de comunicação, além de conectar um número grande de dispositivos entre eles e, como resultado, ampliar uma tendência que já vem acontecendo, a Internet das Coisas.

Neste artigo, vamos falar sobre a história das redes móveis até chegar no tão esperado 5G e entender melhor as suas vantagens!

As etapas da evolução da rede móvel

Antes de tudo, os dados móveis ou rede móvel é uma tecnologia criada no início dos anos 80. Essa tecnologia se separa em gerações, assim, cada geração apresenta um avanço em relação à troca de informações.

Nesse sentido, por consequência à evolução dos meios tecnológicos, surgem novas necessidades e, dessa maneira, as redes móveis também precisaram desse processo de adaptação e aperfeiçoamento.

Portanto, primeiramente, tudo começou no 1G, que tinha como objetivo facilitar ligações de voz em um celular. Na sequência, surgiu o 2G que permitia recursos de voz, SMS, e-mails e transmissão de dados.

Ainda em busca de melhorias, o 3G permitiu aprimorar o envio de e-mails e SMS, realizar videochamadas, acessar à TV através celular e a navegação em sites.

Por fim, agora usamos o que é conhecido como 4G, que permite um maior fluxo de dados, propagando o uso de aplicativos, redes sociais, streaming e jogos de vídeo de alta definição e garantindo uma maior velocidade de acesso à internet.

Entretanto, a nossa expectativa está no futuro! O 5G tem prometido transformar e ampliar seus benefícios para diversos setores.

Por que o 5G?

Concluímos, desse modo, que o uso da internet já não é mais o mesmo. Ou seja, para acompanhar as essas mudanças, a quinta geração pretende mais do que aumentar a velocidade, querendo, também, ampliar a conexão sem fio para outros aparelhos  o que conhecemos por Internet das Coisas (IoT) portanto, não focará apenas na rede móvel.

Em suma, segundo a Anatel, alguns dos avanços esperados para o 5G em comparação ao 4G são: 

  • Aumento das taxas de transmissão: maior velocidade;
  • Baixa latência: redução do tempo entre o estímulo e a resposta da rede de telecomunicações;
  • Maior densidade de conexões: aumento da quantidade de dispositivos conectados em uma determinada área; 
  • Maior eficiência espectral: incremento da quantidade de dados transmitidos por unidade de espectro eletromagnético; e 
  • Maior eficiência energética dos equipamentos: redução do consumo de energia, com consequente aumento da sustentabilidade. 

À primeira vista, a quinta geração ainda está em período de testes em diversos países e passa por uma série de processos até ela ser, de fato, implantada. Sendo assim, no Brasil, a chegada da tecnologia está programada a partir de julho de 2022.

O 5G irá funcionar no meu celular ou terei que comprar um compatível?

Antes de tudo, para ter acesso à nova rede, será preciso comprar um celular compatível com a tecnologia. Já existe uma lista de aparelhos que vão ter acesso ao 5G, sendo eles modelos mais sofisticados, como iPhone 13 Pro, Galaxy Z Fold 2 5G, entre outros. Porém, é possível que com o tempo outros mais acessíveis passem a ser compatíveis.

A Internet das coisas e o 5G

Com a maior capacidade de transmissão do 5G, a sua atuação com a Internet das Coisas irá potencializar o seu uso em diversos setores. Dessa forma, sem a utilização de fios para ter conectividade, é possível, de maneira remota, fazer controle de máquinas de maneira distante, por exemplo. Além de auxiliar nos diversos dispositivos que possam ter conexão com a internet. Desse modo, seu uso é de forma complementar.

Um exemplo da união dessas tecnologias está na medicina. Nesse caso, poderá ser feita – de maneira remota e instantânea – uma cirurgia através de um braço robótico utilizado pelo médico para operar, o que economiza tempo e recursos.

Sendo assim, sem dúvidas há uma expectativa de que o 5G transforme a nossa relação com a internet, impactando nossas vidas, empresas e a sociedade em geral. 

E você, acha que estamos prontos para essa mudança?